Biru and the Manic Dancers
Emergindo das sonoridades caóticas dos anos 80 e das melodias dançáveis, o projecto de “Biru” Garrancho, Inês Miranda e Mário Guilherme torna-se difícil de definir no que consta à sua expectante originalidade. Algo entre a electrónica e o pop; o inovador e o contagiante. Algo cruel. Algo visceral. Tanto electrizante quanto imoral, percorrendo os mais diversos lug
ares de uma mente cosmopolita pouco enclausurada. Biru and the Manic Dancers surge de um equilíbrio simbiótico, de uma harmonia impaciente, de uma cadência frenética de movimentos. Um crepitar orgânico que reflecte a atmosfera inebriante da cidade. Não me refiro apenas às batidas que roçam o psicadelismo, às vozes que afagam a distorção, às luzes que relembram o animalesco, mas a toda uma exaltação da fluorescência, uma ostentação do urbano, do incivilizado, que nos chega através da sua musicalidade. Por isso e derrubando todos os preconceitos, pintalgando todos os estereótipos, Biru e companhia transportam-nos para uma inconstância de sentimentos e pensamentos, para algo trepidante e transcendental.
Emergindo das sonoridades caóticas dos anos 80 e das melodias dançáveis, o projecto de “Biru” Garrancho, Inês Miranda e Mário Guilherme torna-se difícil de definir no que consta à sua expectante originalidade. Algo entre a electrónica e o pop; o inovador e o contagiante. Algo cruel. Algo visceral. Tanto electrizante quanto imoral, percorrendo os mais diversos lug
ares de uma mente cosmopolita pouco enclausurada. Biru and the Manic Dancers surge de um equilíbrio simbiótico, de uma harmonia impaciente, de uma cadência frenética de movimentos. Um crepitar orgânico que reflecte a atmosfera inebriante da cidade. Não me refiro apenas às batidas que roçam o psicadelismo, às vozes que afagam a distorção, às luzes que relembram o animalesco, mas a toda uma exaltação da fluorescência, uma ostentação do urbano, do incivilizado, que nos chega através da sua musicalidade. Por isso e derrubando todos os preconceitos, pintalgando todos os estereótipos, Biru e companhia transportam-nos para uma inconstância de sentimentos e pensamentos, para algo trepidante e transcendental. De merecido reconhecimento e antes do lançamento do EP em Maio de 2010, o projecto realizou o seu primeiro espectáculo no Plano B do Porto (umas das mais conceituadas salas da cidade), tendo alcançado um tão honroso 2º lugar no Top 10 da Levi’s Unfamous Awards 2009. Não percam então, a oportunidade de entediar a sofreguidão, de fatigar a inércia, de vagarosamente ceder ao desvario… esta Quarta-feira dia 5 de Maio no Musicbox.
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